SpiritBreaks

SOBRE

A miscelânea do seu nome faz-nos viajar…

 

A quase evidente sonoridade francesa do apelido Lauchand acrescenta-lhe Urbanidade, mas também sobriedade, ou quiçá um requinte.

 

Mas é quando o chamamos pelo primeiro nome é que percebemos que estamos a lidar com algo em estado puro, com alguém do mundo todo para o mundo todo.

 

Mirza tem em si o porte de uma musicalidade que nunca se esgota na simplicidade (por vezes banalidade) da lírica, mas que se enche por intermédio de melodias muito cosmopolitas, intensas, dolorosamente verdadeiras.

 

Aliás, foi por causa da sua voz penetrante que foi descoberto. Já nos corredores da Faculdade não parava de cantar e uma colega disse-lhe que iam acontecer audições para os faith gospelchoir (hoje gospel collective). No teste, cantou uma música quase desconhecida do reality show da mtv “making the band” e não tardou a que tivesse ganho acesso directo a um mundo novo. No fundo, tinham-se escolhido uma o outro.

 

Ali, reencontrou a música negra que deixara em terras africanas,o sonho e o caminho certo. Passou a olhar nos olhos de plateias cheias em palcos como cinema São Jorge, CCB ou aula magna. Ou em festivais como Rock in Rio, belémart festou ainda na bélgica, no festival degent.

 

A bênção do gospel também lhe deu novas sensações,quando se juntou em 2012 também aos soulgospel project ecomeles fizeram o musical oh happ days no teatro villaret, em lisboa.

 

A caminhada fez-se também com microfones ao lado de Bernardo Sasseti, Dengaz, l1nk, Legendary Tiger Man, NBC, Matay ou com Selma Uamusse.

 

Agora, é o momento de chegar à frente do palco e ter os holofontes virados para Mirza Lauchand. Ser front man é um sonho antigo, mas nunca atrasado.

 

Foi semi-finalista do mais recente programa de talentos da tvi, “all together now”, e o caminho à sua frente abriu-se para isto e muito mais. A reacçao à sua penetrante voz foi imediata e ele já estava mais que preparado para o que agora nos chega aos ouvidos.

 

“Far away” é o seu single de estreia como artista a solo, e ele parece-nos mais perto do que longe.

 

Impactante, humano, intimista, fresco. O seu ep híbrido vol. 1, com lançamento previsto para setembro deste ano, não é menos que isto, até porque, antes de tudo, a sua estória vai falar-nos ao ouvido. E por demais à consciência, e depois ao coração.

 

Mirza sabe que deixar a luz entrar é também deixar a escuridão sair se usarmos a sua voz como medida, estamos garantidos.

 

O futuro é bom. Muito bom!

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